A liberdade tardia de Caio Silva, Fábio Raposo e o caso Santiago Andrade

Foto: Paulo Carneiro, O Dia

Foi e continua sendo muito lamentável a morte do cinegrafista. A dor da família é óbvia e admissível.

Santiago fazia tripla função. Era cinegrafista, auxiliar e motorista. Não usava equipamento de segurança obrigatório.
Não foi o primeiro caso na Bandeirantes. Gelson foi fuzilado, sem colete, em Antares. Nem contrato de trabalho tinha.
A empresa sequer foi punida.  

Caio e Fábio são réus primários. Tiveram desqualificadas as acusações de homicídio triplamente qualificados. Enquanto isso, os PMs que mataram Cláudia estão nas ruas “nos protegendo”.

Em relação a esses “detalhes”, quase nenhum “coleguinha” da imprensa demonstra indignação.